quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sábado de sol... E muita mijação!!

Aí que era um sábado cedo, desses ensolarados, com cara de filme americano. Aí que eu e o pessoal da minha turma tínhamos um churrasco pra ir, desses que fazem integração entre as turmas dos diferentes cursos que vão compartilhar a festa de formatura. Aí que eu nem tava assim tão animada, porque minha melhor amiga, a fogosa nas jirongaa, Mô, nem ia, aliás nem o Rafa, porque iam em um show no rodeio da cidade vizinha. Aí que o povo dos outros cursos, e do meu, era uma gente feia dos cacetonga, o que brocha qualquer boa menina descolada e desprendida desse negócio de amor. Aí que eu nem esperava grandes coisas desse churrasco furado, mas a bebida era for free, o que significa for ME! Aí que acordei, tomei um banho e um estomazil (porque, né?) e fui me trocar. Nisso, ouço a Rihanna me chamando, aos gritos: "Under my umbrella ella ella e e e e e eeeee".
- Fala Mô! Que que tá pegando, sua biscatchiiii? Já pegou quantos??
- Fala bisca! Eu e o Rafa não vamos mais lá caçar peão e peoa... O convite miou! Bora pro churras, neaaaan?
- O quê??? Vocês vão no churras??? Ai, que maraaaaa, amiga! Nem acredito!
- Tamo passando aí em 5! Bjo!
Aí que meu instinto biscatice começou a gritar que hoje ia dar merda. Porque sempre que saio com a Mô dá. Porque sempre que saio com o Rafa dá. Porque sempre que saio com os dois juntos, acontecem coisas como esse post. E fiquei feliz! Afinal, nada melhor do que fazer merda para animar um sábado ensolarado, certo? Depende da bosta, ou do mijo, como vocês verão a seguir.

- Oi Rafa, oi Mô, e aí pessoa estranha com cara de loka no banco de trás!
- Oi pirigosa, esse aí é o Leandro, meu primo! (cara de "perdão pelo esquisito, mas não teve jeito")
Entrei no carro e sentei bem na minha, com medo daquele cara com cara de "a revolta dos nerds verdes fritos" arrancasse uma arma de Star Trek do meio da cueca suja e matasse todo mundo. Porque, ai, gte, nerdice tem limites, né? Sério. Séries espaciais é brega! E gte que gosta dessas coisas é esquisita. No mínimo. Fiquei imaginando aquele cabeludinho oculudo tentando xavecar alguém com um papo de Darth Vader. Porque, gte, ele tava com uma camiseta de Darth Vader. Fucking Darth Vader!! Boa sorte, nerdolão. Desde que a vítima não seja yo, tá tudo fucking certo!!

E fomos indo, né, tudo nóis, felizes por estradas de terra. Aquele carro chacoalhando e eu imaginando a volta, meu estômago cheio de bebida mal digerida. Tive um arrepio, mas foi pior qdo passamos em um buraco e aquele nerd estranho pendeu pro meu lado. Meeeeu, que menino esquisito. Cara de gente que sabe exatamente o significado de bullying. Que que alguém assim vai fazer num churrasco? Vai saber, né... Vai saber...
Enfim chegamos! Eeee! Ali a bebida, ali a comida, ali os povo feio dos cacetonga. Ali o churrasqueiro, ali o ajudante do churrasqueiro e... cacetongas, que cara gato! Cacetongas, ele tá trabalhando. Cacetongas, tenho uma tara por gente que trabalha em balada. É, só pode ser tara, porque a Mô definiu o frango como apenas pegável e ela pega cada coisa que nem a Stephany do Cross Fox consideraria.

- Bisca, dá uma volta no churras, vê se você não descola algum bofe mais tetetudo pra apagar essa sua chama das américas porque atacar o cara do pão é tenso. Ele tá trabalhando, fofa!
- Ainnnn, Mô, eu sei, mas ele é gato e to pro perigo!
- Biscatchiii, tu anda me assustando, viu? Vai dah uma volta, vê se circula ar nessa jironga e sussega!
Aí eu fui, né, porque se a Mô tá mandando você sussegar, é porque a coisa tá feia. Rodei, rodei rodei mais que carrossel em dia de quermesse e nada de ver alguém minimamente pegável. Rodei, rodei, rodei mais que frango de padaria e só via gente feia das cacetonga. Rodei, rodei, rodei mais que a ala das baianas e quando vi o nerdão do Darth Vader se pegando com uma esquisita em um canto, MORRI. Porque, né, gte, não pegar nada quando o cara da camiseta do Darth Vader tá pegando é MUITA humilhação. MUITA! Mesmo.

- Mô, o bizarro do Darth Vader tá pegando! (disco voador) Tá PEGANDO!! (outro disco voador) E eu aqui, tendo que caçar bofe no meio desses mulekes feios, com cara de versão colombiana de The Big Bang Theory (outro disco voador) E ainda to bebendo essa porra de bebida de quinta com nome de coisa de NERD! (mais um) Cadê o Rafa?
- Biscaa, o Leandro tá pegando? To bege! Jurava que aquela coisa nem pinto tinha... Tipo um anjo. Ou uma Barbie! (Mô bêbada, ficando nonsense).O Rafa eu não sei, viu... Me largou aqui, o puto... Amiga, pega o cara do pão. Ele é proletariado, gosto de proletariado. Vai lá (aponta pro cara, com a discrição que todo bêbado jura que tem). Aí que eu olhei e o paderinho safado tava olhando de volta. Aí que eu já tava bêbada, né, e ele tava parecendo um super gostoso, Mr Brad Pitt das padoca.
Me enchi de coragem e olhar 43 e fui, né, pirigosa e mortal. Tropecei num troço de grama e quase caí, ridícula. O cara riu, mas ficou olhando. Eu fui, porque bêbado não tem noção do ridículo, do saudável nem da educação.
- Oi gato! Tá bom esse pão? (oi? tá loka, Maria Lúcia???)
- ... Deve estar... (oi? Tu é loka, bisca?)
Risos.
- Aiai, tá calor aqui, né? (abanadinhas sensuais, pra criar o clima)
Risos.
- Ai, chega. Olha só, você é gato. Te quiero. Vamos ali no cantinho conversar um pouquinho.
O cara olhou com cara de semi choque. Caguei de medo que ele fosse feio pra caralho, porque só os feios se chocam com cantadas. Mas, né, já tava na chuva de merda, com bosta até o pescoço.
Fomos pro canto, conversa vai, conversa vem e eu pegando um pobre trabalhador de novo (vide post "Salvando o domingo...Ou não!"). O cara tava meio tenso, porque afinal ele tava trabalhando e eu, bisca e sem noção de bêbada que só, sugeri que entrássemos no banheiro.
- Vamos ali, ninguém vê a gte. E já já você volta pro seu posto.
O cara, que podia ser mais feio que recém-nascido, era feio mas não era burro, né, e foi. Entramos super na surdina no banheiro, pra ninguém ver, e aquele lugar tava fedendo sauna, escuro e com a luz queimada. Foda-se, a gente não precisava de luz pra se pegar, neaaaan? Ok, então. Pega daqui, puxa dali, agarra de lá e o cara foi se empolgando. Me puxou, me subiu, escorregou e...
- Caralho, padeiro, me mijei!
- O quê???? (meio entorpecido pelo clima)
- Sério, minha bunda tá tudo molhada e... Caralho, você me derrubou na privada, seu mongolóide!
No calor do momento, tinha entrado de bunda na privada sem tampa e agora tava encharcada com água e mijo de estranho até as coxas.
- Relaxa e me beija, gata. Tá muito bom! (e veio me puxando de novo, todo empolgadaço)
- Muito bom é o cacete! Eu to tudo mijada de mijo alheio porque você é um descontrolado e você quer continuar beijando??? Sai fora. Melhor a gte parar por aqui.
O padeiro, que tava empolgado mas não tava bêbado, se tocou da situação e saiu. E eu fiquei lá, naquele banheiro escuro, de porta trancada, torcendo pra ninguém encontrar aquele lugar. Fiquei lá até alguém começar a bater na porta feito uma alucinada, porque a bexiga tava explodindo e o desespero conduziu o ser até aquela porta escondida. Aí não teve jeito, né. Abri e saí, como se nada houvesse. Abri e saí, rezando para todos os santos que eu conheço pra não ter muita gente por perto. Tinha uma fila!
- Ai, gte, coitada, acho que ela se mijou...
- Nossa, gte, acho que não deu tempo pra essa aí, pecado...
- Ai, esse povo que bebe e não se controla...
Foi foda. Muito foda.
Não mais foda que a cena mais ridícula do mundo, digna de se mijar de rir, que vi assim que saí da maldita área do banheiro. Duas pernas se agitando e desaparecendo no ar, no balcãozinho do bar. Mas isso deixo meu amigo Rafa contar.
Bjinhos mijados da Malu!!



Sábado de sol, aluguei um caminhão, pra levar a galera pra comer feijão. Rs, brinks. Sábado de sol, um dia bonito com um programa legal, daqueles que tem tudo pra dar certo mas que você consegue, de uma maneira única, fazer tudo entrar em combustão espontânea graças a algumas doses (ok, litros) de álcool. Bom, nesse caso, eu tinha um rodeio numa mini-cidade que tem perto de São Carlos pra ir. Novamente, não que eu goste de rodeios, mas tem gente bonita, pegação, chapação, coisas que só quem é esquisito demais não curtiria, né? Né. Bom, tava combinado de ir eu, a Mô e mais uma galerinha bizarra da facul, e a gente ia se encontrar na tal da cidadela pra fazermos um esquentinha e depois entrarmos.
Bom, só sei que já tava tudo certo, tudo arrumado, quando de repente a Mô me liga e fala que o rodeio foi CANCELADO. Aaaaaaaaaaah não Mô, por que? Aí fui eu ficar sabendo que uma das estruturas do rodeio caiu e tiveram que adiar. Ok, talvez tenha sido melhor cancelar mesmo, rs. O que fazer agora? Não dava pra desperdiçar um sábado como aquele sem uma gota de álcool, meus amigos, NÃO DAVA. E lembrei de um certo churras-integração com a galerinha da faculdade que ia rolar. Churras, sol, calor, biquinis, chapação, pegação. Ou seja, quase a mesma coisa do rodeio, então bora pra lá. Nisso, ficou decidido que a ela e a Malu iam comigo. E a doida da Mô até hoje não sei porque, resolveu levar um primo esquisito dela, um nerdão daqueles que vai naqueles encontros de gente fantasiada, sabe? Então. Aí pegamos a estradinha de terra rumo ao tal lugar do churras.
Estrada de terra é o caralho: aquele caminho pra chegar lá mais parecia um Rally dos Sertões nível Hard, sério. E ainda tinha que aguentar a Malu dando gritinhos de horror a cada vez que o esquisitão pendia pro lado dela. Mas, tudo correu bem, e chegamos no churras. PQP, dona Mônica, onde a senhora me enfiou? Galera, só gente feia naquele tal churrasco. Acho que o nível de beleza ali era calculado pelo número de dentes que a pessoa tinha na boca. Bom, já tô aqui mesmo, né, vamo bebe. Fui no bar, tchans, seu moço, uma dose de vodka pura. Moço, uma dose de vodka. PQP MOÇO, SERÁ QUE DÁ PRA ME SERVIR? Foda. Mas no fim consegui a minha vodka. Ok. Mô e Malu resolveram ir pegar uns pedacinhos de carne e pão lá com o churrasqueiro e eu resolvi ir procurar uma galera, né, porque ficar panguando sozinho na balada é coisa de quem tá muito a perigo (não que eu não estivesse, mas não tava bêbado o suficiente pra pegar ninguém que tava ali...AINDA).
E numa dessas andanças, eis que encontro meu amigo Marcelo (é, aquele que limpou gorfo com minha camiseta, vide post Gorfos de um carnaval passado) e ele me convida pra tomar um disco voador. Ah, ótimo né, porque a mesinha do disco voador era aberta ao público e não tinha que aguentar aqueles lerdos do bar servirem bebida. Fomos. Aribaaaaa, abajooooo, ao cientroooo, a dentrooooo. E foi um disco voador. E foram dois. E ofram tressss. E foanom qaaaaaaaautorrrr.
Acho que deu pra entender o estado que eu fiquei né? Se não, agora vai dar: resolvi partir pra pegação. Eu e meu companheiro de labuta Marcelo fomos xavecar as minas menos feinhas que tinha na festa. Mas aí rola um problema: o foda de ir numa festa que só tem gente feia, é que as minas que são mais ou menos se colocam num patamar tão alto que não dá pra pegar. Aaaaah, Marcelo, larga essas putanga aí, vamo chega naquelas ali ó. Rafa, você saca que aquela mina é feia pra caralho, né? Sério, mas que nota você dá de zero a 10? Dois. Oba, então pra dez só preciso de mais oito discos voadores. E eu, lindo que sou, bebi mais OITO, isso mesmo, OOOOITO discos voadores e fui falar com a dita cuja.
Menina chata do caralho, sem graça, com uns papos estranhos, perguntando que que eu achava do Sith, Star Wars, Yoda, Jedis. Falei pra ela que a única coisa que eu conhecia a respeito era aquela música "eu tenho a força cavaleiro de Jedi, então vem popozuda, vai...vai!". E vocês acreditam que ela virou as costas e foi embora??? Credo, bando de gente sem senso de humor esses nerds. E eu parti pra outras, fui conversando, xavecando, mas o negócio tava feio, amigos. Não tava pegando NINGUÉM. Só gente feia na balada e eu não pegando nem as mina sem dente. Fui pegar mais bebida e ainda vejo um nerd babão se atracando com uma mina até razoável num canto. E opa, peraí, era a mina que eu tava xavecando agora mesmo, a esquisitona. Opa, PERAÍ, não era qualquer nerd babão: era o cara que veio no carro, com a gente, o primo da Mô. AHPAPUTAQUEPARIU, assim não dá. Até ele dando uns cato nervoso e vou ficar no 5x1? Nada disso. Mas antes, uma vodkinha, só pra dar aquele ânimo.
Moço, uma vodka, por favor? Moço? Moço? Moço? MOOOOÇO???? E conforme o infeliz não me atendia e o tempo ia passando, eu ia ficando mais nervoso, e ia me jogando pra dentro do bar. O problema é que de repente, dei um impulso um pouco mais forte que o esperado, e acabei indo escorregando pra dentro do bar, isso mesmo: DE CABEÇA. E não sei se foi a bebida, mas parece que tudo foi acontecendo em câmera lenta: eu vendo a pia passar rente ao meu olho, as pessoas ao redor abrindo a boca preparando uma gargalhada, dedos apontando na minha direção e uma caixa de isopor sendo destruída pelo impacto com a minha cabeça. Quando dei por mim, tinha dois brutamontes cujo braço deveria ser do tamanho da minha cabeça me arrastando pra fora da balada. Pooooorraaaan moço, eu só quebrei uma caxinha de isopooooooorrr, eu compro outra, vaai, deixa eu ficar na baladaaaaaaaa.
Não deixou. Me jogou pra fora mesmo, e eu bêbado retardado do jeito que tava, ainda tive que dar uma dormidinha no carro pra esperar a Malu e Mô. Pior foi aguentar a infeliz da Malu batendo no vidro e rachando de rir. A maldita me viu capotando pra dentro do bar e nem pra me ajudar. Mas tudo bem, fiquei sabendo da fama maria-mijona que ela ganhou, então tá tudo certo.
Rafa

2 comentários:

  1. Vocês são dois bizarros! E Maria Lúcia, como assim séries espaciais são bregas, sua vaconilda??? Hunf... Hahahah Muito bom!! Bjoo

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  2. Hahahaha, ai Malu, só vc pra me fazer rir de um churras loser desses... E o Rafa, né, quebrando a caixa com a cabeça! E os gelos ficaram meio grudados no cabelo! Hahahaha Vceis são mto tosqueraaa, neaaan, biscaaa? Bjinho bjinho, tchau tchau! Mô

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